quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Após nova falha, só 'fase Imperador' salvará Adriano no Corinthians

adriano corinthians x flamengo (Foto: Agência Estado)
Adriano precisará voltar a ser o Imperador que brilhou no passado para continuar no Corinthians no segundo semestre. Apesar do empenho do atacante no início da pré-temporada, a falta ao treino de terça-feira à tarde, no CT Joaquim Grava, acabou com a paciência da diretoria. Somente uma grande recuperação física e um desempenho muito bom em campo serão capazes de convencer a direção a prorrogar o vínculo da maior contratação do clube desde Ronaldo.
– Temos de analisar o jogador dentro de campo e, lógico, somando com as atitudes nos treinamentos. A falta é um indício de que o jogador, aparentemente, não está com muita vontade de trabalhar conosco para que se renove o contrato – disse o presidente em exercício Roberto de Andrade.
Mesmo não cumprindo a carga de treinamentos que recebeu nas férias, Adriano vinha animando a comissão técnica com a dedicação para recuperar a forma e salvar a carreira. O baixo desempenho nos 45 minutos que atuou contra o Flamengo, em Londrina, foi visto como natural por Tite. Diretores, treinador e comissão, porém, sentiram o golpe com a ausência do jogador no treino. O centroavante seria titular contra a Portuguesa, nesta quarta-feira, mas não compareceu à última atividade e irritou a todos.
– O Corinthians não perde e, sim, se engrandece. Temos 30 e tantos jogadores, e um chegou atrasado. Se alguém sai perdendo é o atleta – disse Andrade.
A tolerância do Timão foi diminuindo gradativamente. O clube relevou as primeiras faltas a sessões de fisioterapia e só tornou público o primeiro atraso em setembro, quando o multou em 10% dos salários como forma de aviso contra novos problemas. Em outubro, ele voltou a não se apresentar, desta vez alegando uma indisposição estomacal. O crédito, agora, acabou.
Conselheiros próximos à direção são favoráveis até a dispensar Adriano. Eles entendem que o jogador é um mau exemplo ao elenco campeão brasileiro e, com tantos deslizes, poderia estragar o ambiente. A cúpula, no entanto, descarta liberá-lo, principalmente por precisar pagar os salários até o fim do contrato (30 de junho) – ele recebe cerca de R$ 380 mil mensais, valor que chegaria a R$ 500 mil se atuasse frequentemente.
globoesporte.com

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