O leilão do estádio do Canindé ocorreu na tarde desta sexta-feira apesar de tentativas da Portuguesa de barrá-lo. Mas não houve lances pelo terreno e, sem comprador, a venda foi encerrada. Agora o clube terá tempo para buscar uma alternativa para salvar o local.
O leilão foi motivado por dívidas trabalhistas que somam mais de R$ 55 milhões. Uma das ações é do ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos. Mas há várias outras.
Segundo a Justiça, o lance mínimo tinha de ser R$ 74 milhões. Nas tentativas de barrar o leilão, a Portuguesa chegou a apresentar uma avaliação do terreno, que era bem superior ao estipulado pela Justiça: R$ 360 milhões. Não obteve êxito.
O leilão, no entanto, não engloba toda a área do clube. A área que estava sendo vendida corresponde à metade do Canindé (cerca de 42.350 metros quadrados). Parte do terreno pertence a prefeitura de São Paulo.
A Portuguesa não se pronunciou sobre o desfecho do leilão. A tendência é que seja marcada uma nova data pela Justiça, mas somente no próximo ano.
A Portuguesa pretende usar esse tempo para buscar parceiros para saldar as dívidas e se recuperar. Desde que assumiu a presidência, José Luiz Ferreira de Almeida, deseja negociar com fundos de investimento que aceitem adquirir o Canindé. Parte seria destinada a construção de um centro comercial e outra para manutenção do estádio.
Fonte:msn