sexta-feira, 31 de julho de 2020

A Bahia perde um grande cronista esportivo


A crônica baiana está de luto!

Faleceu na manhã desta sexta-feira (31) o radialista Carlos Sobral, aos 59 anos, em Salvador. Sobral lutava contra um câncer de próstata e estava internado há uma semana na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) dos Barris.
Sobral seria transferido para um Hospital Especializado no tratamento do câncer no dia de hoje, mas, infelizmente não houve tempo. Segundo informação do seu irmão, o óbito foi confirmado por volta das 4h da manhã.
Carlos Sobral era natural de Aracaju (SE), solteiro e não tinha filho. Iniciou no rádio da Bahia na década de 90, passando pelas emissoras Rádio Cultura, Cristal, Bandeirantes Fm e Excelsior.
Na Rádio Excelsior, trabalhou por mais de 10 anos na equipe esportiva liderada por Mário Freitas, apresentou outros programas na emissora, como o Manhã Excelsior, substituindo o professor Fernando Cabus, quando solicitado.
Fazia plantão, apresentava programas, narrava jogos e era bom também nas reportagens. Durante algum tempo, trabalhou no extinto Banco Econômico, chegando a ocupar até o cargo de gerente. Ultimamente vinha participando do programa Grito Rubronegro, com Renato Lavigne, aos domingos, às 14 horas na Rádio Excelsior, e do Estação Bahia, na Rádio Cruzeiro, ao meio-dia, com Jorge Ribeiro.
Torcedor ferrenho do Botafogo, várias vezes saiu de Salvador para assistir jogos do seu clube no Rio de Janeiro de onde se dizia apaixonado. Sobral era unanimidade entre os colegas. Ninguém tinha restrições ao grande parceiro e amigo. Todos gostavam pelo seu jeito leve e agradável de ser. Na faixa dos 59 anos anos de idade, Sobral se queixou de problemas renais e na próstata e morreu na madrugada desta sexta-feira (31).

O seu corpo será cremado no Cemitério Jardim da Saudade.

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