sexta-feira, 6 de julho de 2018

CBF determina que seleção não vá a Brasília em caso de hexa

Foto: Reprodução / Folhapress

Juscelino em 1958,  João Goulart em 1962, o general Emílio Garrastazu Médici, em 1970, Itamar Franco, em 1994. E Fernando Henrique Cardoso em 2002, com direito ao baiano Vampeta dando as inesquecíveis cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.  Toda vez que conquistou um título mundial, a seleção nacional foi recebida em Brasília e posou para fotos oficiais ao lado dos presidentes da República.
Tradição que será quebrada caso Neymar e companhia conquistem o hexa. Por determinação da CBF, o retorno da Rússia foi programado para o Rio de Janeiro. De acordo com a entidade, a escolha se deu por definições de logística mas reitera a decisão do técnico Tite de “não misturar política com futebol nesse momento”.
A medida deve desagradar o Palácio do Planalto que esperava ligar a imagem do presidente Michel Temer, em baixa popularidade, com a de uma possível conquista da seleção nacional. A relação com a Confederação de futebol também promete ficar estremecida, mas a fase de transição nos dois poderes, já que novas eleições presidenciais vem aí e que a CBF agora é comandada por Rogério Caboclo, devem deixar qualquer rusga em segundo plano.

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