sábado, 14 de setembro de 2013

MGF quebra o silêncio, fala sobre dívida e venda de Talisca

MGF quebra o silêncio, fala sobre dívida e venda de Talisca
Agora, ex-presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filhou rompeu o silêncio que durava mais de dois meses. Em entrevista especial ao Correio, publicada neste sábado (14), o ex-dirigente tricolor foi questionado sobre todos os temas envolvendo sua gestão, intervenção e o futuro da agremiação.
 
O resultado da auditoria realizada pela empresa Performance, divulgada pelo jornal A Tarde na última quinta-feira (12), aponta que o Esporte Clube Bahia possui uma dívida de R$ 83 milhões. Sendo que, dentre esse valor, cerca de R$ 20 milhões de débito foram contraídos nos primeiros seis meses deste ano.

Marcelo Guimarães Filho negou. Estranhou o número do valor apresentado pela auditoria e, com base em outras pesquisas, argumentou que a dívida do Bahia, se comparada com os outros clubes brasileiros, é pequena.

- Tenho aqui dados, um estudo feito pela BDO, que em maio deste ano divulgou a lista de dívidas de todos os clubes Brasil e mostrou que o Bahia, de 2011 para 2012, variou em apenas 5% a sua dívida, crescendo de R$ 58 milhões para R$ 61 milhões. Como é que esses R$ 20 milhões aparecem em seis meses? Sinceramente, não tenho como responder.  Se você parar para raciocinar e fizer conta de padeiro, é praticamente impossível uma dívida crescer de dezembro até hoje em R$ 20 milhões. Eu não sei como a auditoria chegou nesse número e vou procurar saber – afirmou.

De acordo com o resultado da auditoria, o Bahia negociou 40% dos direitos econômicos de Anderson Talisca, o que nunca foi divulgado oficialmente pelo clube. 

O ex-presidente garante que a transação envolvendo parte dos direitos do jogador, por cerca de R$ 400 mil, foi uma ação necessária. Segundo Marcelo Guimarães Filho, a venda de Talisca favoreceu ao Bahia, que não perdeu o atleta.

- Pediram R$ 2 milhões, depois R$ 1,5 milhão, uma negociação normal. Chegou-se ao número de R$ 800 mil. Era o número final. Dali não abaixava mais e não aumentava mais. O que a gente precisava fazer? O Bahia não tem R$ 800 mil para dar. Se não desse, ia perde o Bahia, ia perder a Bahia Soccer, ia perder todo mundo. O que nós fizemos? Bom, qual o esforço que o Bahia pode fazer? R$ 400 mil é o máximo que o Bahia tem para pagar ao atleta. E os outros R$ 400? Não tem. O que é que o Bahia fez? O que é que eu fiz? Prestígio pessoal. Liguei para Carlos Leite, que é um empresário de futebol e disse: “Carlos Leite, tem um jogador aqui no Bahia chamado Talisca. É um jogador com passagem pela seleção ect e tal. Você se interessa em ajudar o Bahia para renovar o contrato?”. É corriqueiro no futebol brasileiro isso – contou.

Fonte:bahianoticias

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